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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Seg | 27.02.17

Manchester by the Sea.

Catarina Duarte

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Ontem, dia de Óscares, estava um bocado irritada por não ter, ainda, visto nenhum filme nomeado.

Assim, decidi abraçar o Manchester by the Sea, completamente às escuras.

E que filme maravilhoso!

Este filme tem tudo aquilo que eu gosto num livro, num filme, num espetáculo.

É simples, é natural, é real. É sobre a vida. Com tudo o que isto significa.

Faz-nos entrar, com facilidade e realismo, em todos os seus segundos, imaginar que poderíamos ser nós a pisar aquele chão, a ter que lidar com aquelas situações.

E se? E se, de facto, a história, aquela história de vida, nos acontecesse a nós?

Li algures que era um filme cru.

Acho que esta palavra encaixa, na perfeição, no que este filme pretende ser. Sem falsas intenções, direto e brutalmente real, de uma frontalidade que até magoa.

Gostei tanto!

Sublinho a interpretação brutal do Casey Affleck – merece, sem qualquer dúvida, o Óscar de melhor actor (que acabou por ganhar).

Seg | 27.02.17

E sobre o Workshop de Escrita Criativa?

Catarina Duarte

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Aproveitando os Óscares e sentindo-me verdadeiramente inspirada para construir o meu próprio discurso de agradecimento, aqui vai:

Obrigada aos que foram. (Os que faltaram, não sabem o que perderam. Ahahah)

A boa notícia: vão abrir novas datas!

Espero que tenham (mesmo!) gostado. Eu estou de coração cheio! :)

 

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O espaço é o Metro Studio Academy no Chiado.

Um espaço maravilhoso e (verdadeiramente) inspirador!

 

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Boa segunda-feira!

❤︎

 

 

 

Sex | 24.02.17

Sobre o realismo dos sonhos.

Catarina Duarte

(Sei que, provavelmente, gostavam de ler textos mais inspiradores numa sexta-feira de sol, mas a vida não é sempre alinhada, como aparece aqui no instagram – apesar de eu gostar muito desta rede social.)

 

Há um lado perverso nisto de nos fazerem acreditar que todos os sonhos são realizáveis. Não são – e é bom (diria mesmo: quase vital) que tenham esta noção. 


Gosto muito de ter os pés bem assentes na terra: não suaviza, per si, a vontade que tenho em realizá-los mas ajuda (ajuda tanto!) a almofadar a queda.

Ouçam o que vos digo! 

 

Bom dia (quanto mais realista, melhor!)!

 

(E, pior ainda, é existirem sonhos que julgamos que o são verdadeiramente e que, depois, contas feitas, não passam de vontades leves. Mas, sobre isso, escreverei noutra altura).

 

Ter | 21.02.17

Sobre o Instagram.

Catarina Duarte

 

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Se me pedissem para escolher uma rede social era, sem dúvida, o Instagram.

Gosto muito da forma (sucinta e orientada) como a minha vida lá aparece (ou aquilo que quero mostrar dela).

Como (quase sempre) temos tendência para mostrar apenas a nossa melhor parte é refrescante percorrer a nossa história e concluir sempre: fogo, que vida do caraças que esta pessoa tem. É um rede muito inspiradora. Gosto disso.

Vou pedir-vos que me sigam lá no meu canto instagramico.

Prometo que não se aprende grande coisa mas sempre podem ver o meu panda a amuar, um dos presentes de que mais gostei (de sempre) ou os meus CDs preferidos (sim, sou daquelas que ainda ouve CDs).

 

Encontramo-nos (também) por lá?

Instagram: Aqui

Sex | 17.02.17

Opinião: Avenida Q.

Catarina Duarte

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Fui ver a Avenida Q.

As minhas expectativas eram altas, muito altas mesmo: nos últimos tempos tinha andado a ler maravilhas sobre este musical e estava com curiosidade.

Posso dizer que adorei.

Adorei porque os actores são óptimos e cheios de talento - as suas vozes e interpretações são mesmo muita boas.

Adorei porque as músicas estão muito bem conseguidas: as suas letras são divinais.

Adorei porque o texto está muito, muito bem escrito.

Adorei porque os temas abordados são actuais.

Adorei porque esses temas são abordados de uma forma diferente: sem o politicamente correto, longe das análises obvias e com muita, muita piada.

Gostei mesmo muito.

Ao ponto de querer repetir.

 

(quero sempre repetir espetáculos que me preenchem – isso é estúpido, podem dizer).

 

Bom fim-de-semana :)

Qui | 16.02.17

Os meus são (mesmo) os melhores do mundo.

Catarina Duarte

 

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Há coisas que faço minimamente bem. Sem falsas modéstias, sei que chego aos 30 (e passo-os) ao lado dos melhores amigos de sempre. Sei que muita (a maior parte, talvez) da responsabilidade é deles, só deles – mas há também uma parte (por mais pequena que seja) que me pertence. Felizmente. Porque é neste equilíbrio que as nossas relações se vão montando, que se vão construindo e que se vão tornando indestrutíveis – pelo menos, teoricamente: e eu acredito em teorias: são elas que nos permitem acreditar em finais felizes.

No meio dos meus dias, concluo sempre o mesmo (porque me dão provas umas atrás das outras): tenho mesmo amigos do caraças!

Não sei como são os vossos mas os meus são, tenho a certeza, os melhores do mundo.

E este, bom, este foi (mesmo) um dos meus presentes preferidos. De sempre.

 

❤︎

 

Estou aqui:

Instagram

Facebook

Qua | 15.02.17

Vantagens do Facebook.

Catarina Duarte

Tive Facebook, deixei de ter e, há cerca um ano, voltei.

 

No meio das inúmeras desvantagens do Facebook, lá vou encontrando umas e outras vantagens para por lá ir ficando.

 

Para além de ser um óptimo organizador de notícias, de me ajudar a seguir (e a ler) o que escrevem pessoas que admiro (tantas, felizmente), permite-me ter acesso a informação de forma (minimamente) ordenada.

 

Há páginas que sigo porque me dão logo todas as informações que necessito sobre determinado tema.

Exemplo disso é a Comunidade Cultura e Arte.

 

Esta página colocou o pequeno texto que agora transcrevo:

 

"Beyoncé é mainstream demais pra ser bom, Adele é choro demais pra ser divertido, Bruno Mars é divertido demais pra ser sério, Metallica não é velho que chegue ...pra ser vintage, Kendrick não é suficientemente novo pra ser cool, Childish Gambino é demasiado cool para ser hip, Frank Ocean é demasiado hip para ser fresh, Jaden Smith é demasiado Fresh para não ser pretensioso, Kanye West é demasiado pretensioso para ser orgânico, Arctic Monkeys era demasiado indie para ser rádio, Gaga é demasiado Rádio para ser Rock, Alice Cooper era demasiado Rock para ser Metal, Britney é demasiado podre pra ser irónico, Lily Allen é demasiado irónico pra ser pop, Madonna é demasiado pop para ser revolução, Daft punk é demasiado revolução para ser comercial, Weeknd é demasiado comercial para ser swag, Migos é demasiado Swag pra ser música, Fado é demasiado antigo para ser novo e Bach é demasiado parado pra ser mexido.  Demasiado provocadora para ser mulher de respeito, demasiadas tattos para ser produtivo, demasiado feminino para ser hetero, demasiado masculino para ser gay, demasiado jovem para ter sucesso, demasiado velho para beijar em público, demasiado gordo para calças, demasiado magra para saias, demasiado duro para ser bom, demasiado mole para ser duro, demasiado fútil para ser arte, demasiado arte para ser vida.  Demasiada merda para ser demais, numa sociedade demasiado pequena para respirar."

De Peter Castro

 

E concordo! Concordo tanto com isto: “Demasiada merda para ser demais, numa sociedade demasiado pequena para respirar.”

 

Deixem estes "demasiados" (também falo para mim: sempre a opinar, sempre com algo a dizer), vamos arrumá-los num armário!

 

Isto aqui é demasiado curto, demasiado rápido, demasiado bom para tantos demasiados!

 

Bom dia :)

 
 
Ter | 14.02.17

Sou adepta do dia dos namorados mas não tenho paciência para ele (desculpem lá!).

Catarina Duarte

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Sou adepta do dia dos namorados mas não tenho paciência para ele (desculpem lá a bipolaridade da frase).

Na verdade, sou adepta de qualquer dia que sirva de justificação para uma pessoa comer, beber e estar.

Sou adepta de motivos para sentir sem preocupação e temperar conversas a vinho tinto.

Agora que penso nisto: acho que não é bem do dia dos namorados que sou adepta – acho que a minha cena é mais boa vida e razões (igualmente boas) para a aproveitarmos.

Porque é que não tenho paciência para ele – para o dia dos namorados (entenda-se)?

Porque acabou a minha tolerância a restaurantes esgotados, a cocktails vermelhos a puxar o erotismo, a vozes sedosas a arrastarem-se por cima dos pratos repenicados, cheios de comida pré-desenhada (que, na maior parte dos casos, é – vamos assumir – má), transversal a todos os que estão debaixo do mesmo tecto.

Acho muito bem que se festeje o amor, quero (aliás, exijo!) motivos para isso, mais ainda se nesse festejo estiver incluída música destravada, copos (de preferência, uns atrás dos outros) e noite frenética.

Mas, por favor, pela minha saúde (e, já agora, pela de todos nós): tudo menos na noite de S. Valentim!

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