Drave, a Aldeia Camuflada.
Drave, também conhecida por Aldeia Mágica, foi por nós denominada de Aldeia Camuflada.
Encontrava-se em falta aqui no blog – mas não esquecida – a nossa odisseia nesta aldeia, cujas casas feitas de pedra se misturam com as rochas que as circundam.
Já tínhamos feito uma primeira tentativa de conhecer esta aldeia enfiada no meio dos montes mas, é importante assumir, não correu bem: era outono quase a cair para o inverno, o carro que nos transportava não era o mais adequado e fomos obrigados a abortar a missão.
Aproveitamos, então, estarmos perto de Drave durante estas férias e lá iniciamos nós a segunda tentativa de a conhecer.
Se pudesse dar só um conselho a quem se vai aventurar é: levem um jipe (ou um carro pelo qual não tenham um grande amor) – mas, atenção, uma (grande) parte do percurso é feita a pé e, por isso, ver o segundo conselho: levem calçado confortável.
Desta vez, fomos bem apetrechados: arranjamos um carro que ajudou na descida, levamos uma lancheira com comida e (bastante) água, levamos uns sapatos confortáveis e não escorregadios e lá fomos nós.
É altamente conveniente levar lancheira e água pois não há qualquer loja ou restaurante. Há apenas uma torneira com água potável. Não há cobertura de telemóvel (apenas – e com pouca rede - MEO).
Por iniciativa da família Martins, a família emblemática deste local, na década de 90 chegou o telefone a esta aldeia.
Drave está integrada no Geoparque de Arouca e foi habitada até ao início do século. Esta aldeia está “ocupada” por escuteiros que, ao longo dos tempos, têm vindo a cuidar dela: tratam das casas, reparam algo que esteja deteriorado, etc.
Tem inúmeras piscinas naturais onde é possível descansar e tomar banho.
A visita a aldeia é feita apenas a pé mas vale cada milímetro andado. É, de facto, uma experiência muito diferente.
Se pudesse dar um terceiro conselho seria : Aproveitem! Vale bem a pena!