18.04.14
Cem anos de solidão.
Catarina Duarte
Sei que quando alguém morre, a tendência é esquecermos momentos menos bons, e ampliar, de alguma forma, tantas vezes desmensurada, quem, lamentavelmente, se foi. Todos se tornam seres fortes e maravilhosos e, de algum modo, pessoas recomendáveis, ainda que estejam adormecidos há anos no nosso pensamento.
Relativamente a Gabriel García Márquez, embora há uns tempos apagado em mim, não procurei idolatrá-lo ou torná-lo em algo que não sabia se era.
Em mim, aterrou tristeza (...)