The night.
O trânsito, hoje, no meu regresso a casa, estava caótico. Eu, que me resigno sempre ao “pára-arranca” da cidade, estava a ficar irritada: já era relativamente tarde e eu só pensava no jantar que queria ter, descansada em casa, com o Ricardo.
Imediatamente antes de começar a rogar pragas ao mundo surgiu, leve e ligeira, esta música. E eu, bom, eu fiquei por ali, naquele metro e meio de carro que é o meu, a pensar que até no mais caótico trânsito, até no mais pequeno carro, até na mais pequena música, alguma sorte pode existir. A minha aconteceu ali.
Ouçam que vale a pena.