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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Sab | 03.05.14

Opinião - O Livro dos Homens Sem Luz de JoãoTordo

Catarina Duarte
Opinião: João Tordo é, sem dúvida, um dos meus escritores preferidos portugueses sendo que este é o quinto livro que leio do referido autor. 
De uma forma geral, identifico-me totalmente com a sua forma fluida de escrever e com as suas descrições perfeitas - faz mesmo o meu género de escrita. 
Porém, em mim, fica sempre um gostinho amargo quando acabo um livro de João Tordo. De todos os livros que li (talvez neste tenha sentido um bocadinho menos) concluo sempre que o escritor eleva muito as expectativas durante o livro, escrevendo muito bem, deambulando à volta do assunto de forma perfeita, mas depois acaba abruptamente, deixando suspenso o potencial que a história teria. 
O que adoro na sua forma de escrever, sinto que deixa sempre muito a desejar na história propriamente dita, ainda mais visível nos seus finais, sempre tão suaves e imperceptíveis.
Relativamente a este livro, em particular, sinto-o como um livro pesado, extremamente bem escrito, que nos envolve na solidão mais profunda das personagens. Porém, mais uma vez, senti que a história teria mais potencial do que o livro nos transmitiu. 
Rating: 3/5
Sex | 02.05.14

Liberdade.

Catarina Duarte

 

 

 

Tinha este texto escrito há uns dias mas estava não terminado. 

Aqui o deixo, em jeito de tributo, a minha referência à Liberdade.

 

É impossível falar-se em liberdade sem pensar no abril que nos atravessa ao longo dos anos.

Consciente da importância desse mês, e daquele dia em particular, que artilhou esperança e devolveu a arte de viver, gostava apenas de adicionar à tão importante existência de algo que nunca nos devia ter sido negado, a forma como a utilizamos.

 

Sem liberdade este blogue ou qualquer outra prosa saída de cabeças pensantes, não seriam possível. Sem liberdade o simples gesto de pensar errado (todos temos direito!), pensar diferente e, pior, verbalizar, seria alvo de uma caneta vermelha bem aguçada.

 

Com liberdade, os pensamentos fluem: a escrita, frenética e sem pretensiosismo, nasce. Mas mais importante do que manifestar opiniões é a forma como o fazemos, a forma como a escrevemos.

 

Parabéns à liberdade e ao bom uso que se faz dela!