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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Sex | 25.07.14

Destaques - Sapo

Catarina Duarte

Pela terceira vez, em tão pouco tempo de existência, o blogue (In)sensatez (este, portanto), está destacado nos recortes da Sapo. 

Resta-me agradecer este lugar, sem deixar de esboçar um pequeno sorriso. 

 

Seg | 21.07.14

Acessórios - Fotografia

Catarina Duarte

Não é só de livros vive este blogue.

Hoje trago-vos algo que me encheu o olho, logo à primeira vista. Uns acessórios lindos de morte para as nossas máquinas fotográficas.

 

 

 

 

 

 

 

"FG Edition é uma linha de acessórios de fotografia desenhada pelo fotógrafo português Fernando Guerra.

Privilegiamos a simplicidade e perfeição. As nossas alças resistem ao tempo e ao peso da sua máquina fotográfica. São executadas à mão, por artesãos, em edições limitadas, numa pequena aldeia perto de Lisboa. Alças que envelhecem desgastando-se nas suas viagens, marcadas pelo toque das mãos, pescoço, suor e sol. Acompanham-no no registo de momentos únicos, gravados, não como pixéis, mas como tatuagens sobre a pele. Alguns modelos podem apresentar irregularidades, imperfeições e cicatrizes na pele, próprias de um curtimento sem tratamento."

 

Para ver mais aqui

Ter | 08.07.14

Opinião - Marina de Carlos Ruiz Zafón

Catarina Duarte

 

 

Sinopse: «Por qualquer estranha razão, sentimo-nos mais próximos de algumas das nossas criaturas sem sabermos explicar muito bem o porquê. De entre todos os livros que publiquei desde que comecei neste estranho ofício de romancista, lá por 1992, Marina é um dos meus favoritos.» «À medida que avançava na escrita, tudo naquela história começou a ter sabor a despedida e, quando a terminei, tive a impressão de que qualquer coisa dentro de mim, qualquer coisa que ainda hoje não sei muito bem o que era, mas de que sinto falta dia a dia, ficou ali para sempre.» Carlos Ruiz Zafón «Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.» «Em Maio de 1980 desapareci do mundo durante uma semana. No espaço de sete dias e sete noites, ninguém soube do meu paradeiro.» «Não sabia então que oceano do tempo mais tarde ou mais cedo nos devolve as recordações que nele enterramos. Quinze anos mais tarde, a memória daquele dia voltou até mim. Vi aquele rapaz a vaguear por entre as brumas da estação de Francia e o nome de Marina tornou-se de novo incandescente como uma ferida fresca. «Todos temos um segredo fechado à chave nas águas-furtadas da alma. Este é o meu.»

 

Opinião: Quando era mais nova, livro sim, livro sim, era finalizado com choradeira até mais não. Entretanto cresci, e os livros com estes tipos de finais foram-se tornando cada vez mais inexistentes. Ou, então, fui eu que me tornei cada vez mais insensível. A verdade é que este “Marina” recordou-me os tempos em que passava muito tempo com as lágrimas a caírem-me dos olhos, com aquele sentimento de vazio gigante como quem perde um grande amigo. O final é triste. Muito triste. De tal maneira triste que, queria continuar os últimos parágrafos do livro, e a camada de lágrimas dificulta muito a tarefa. Sem sobra de dúvida que Carlos Ruiz Zafón é um excelente contador de histórias. Ando a descobri-lo, aos poucos, e não tem desiludido. Na minha opinião, em termos de história considero o Marina um tanto inferior à Sombra do Vento mas recomendo, sem dúvida, a sua leitura.

 

Rating: 4/5