Provavelmente já não é novidade para ninguém mas, depois de amanhã, começa mais uma edição da feira do livro (de 28 de Maio a 14 de Junho)
Sou, assumidamente, uma apaixonada pela feira do livro e já me ando a organizar de forma a conseguir "perder-me" por lá durante umas valentes horitas...
- Sim, este ponto vai ser genérico, mas sabem quando tudo nos acontece?
Sabem quando pensam que “pior isto não pode ficar” e depois descobrem que, afinal, ficar pior até é possível e que já deviam ter aprendido a não desafiar o destino, dizendo-lhe que o pior já passou?
Tomem nota: pode sempre ficar pior!
- A uma alergia que nem à lei da bala (leia-se: comprimidos) desaparece, concluí que o grande objectivo dos comprimidos para a alergia é porem-nos a dormir. Dormindo não há, de facto, forma de espirrarmos. Há momentos em que penso em cortar o nariz – respirar tornou-se um verdadeiro suplício.
- Está um frio de rachar hoje. Como é que passei o fim-de-semana alampada na praia a torrar ao sol e agora evito ir à rua para não ficar constipada?
Nunca tinha olhado para ela com essa intensidade até saber que lhe era tão especial.
Rapidamente me fez reconhecer o poder e a calma da mesma.
Estou viciada - não é isto que passamos uns aos outros? - e, quando a ouço, só me consigo imaginar, calma, calmamente, na praia, já amanhã, a apanhar sol, a ler, a beber qualquer coisa fresca e a descansar que bem preciso.
Assim que entro no carro, o calor lá condensado, pousa nos meus pés (agora sem meias) e percorre-me, aconchega-me e quase me adormece. É realmente reconfortante, após tanto frio, haver dias de sol que nos aquecem, literalmente, a alma.
Sou menina de verão e não, dificilmente, mudaria para um país onde o calor é um bem escasso.
Este fim-de-semana (encontro-me agora em completa contagem decrescente), vou criar raízes na praia, adormecer na areia pesada, embalada pelos finos raios de sol que me aquecem as costas.