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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Qua | 26.10.16

Se eu fosse o amor...

Catarina Duarte

Na verdade, agora que inicio este texto, concluo apenas que se eu fosse o amor ficava (francamente) chateada.

Perdoem-me a insensibilidade mas, acabo de analisar, o amor é o bem mais vendido no mundo.

Ele surge nas suas mais diversas formas: embrulhado na forma de um livro, mascarado no formato de um álbum, servido como um peluche felpudo, talhado num coração para pendurar ao pescoço.

Há um certo quê de promiscuidade nesta fluente arte de vender o amor (onde sou – atenção - uma compradora, de forma bastante assumida).

As pessoas pelam-se por uma história de amor e pelos símbolos que a concretizam – essa é verdade.

Todos nós precisamos de uma achega a este tema porque a busca de justificações é sempre uma constante e os acertos de contas com o passado, por vezes, também.

Por isso, é tão natural, possuirmos algo que nos fornece a ideia (concreta) do que imaginamos ser o que de mais intangível temos em nós: o amor solto que nos rodeia.

 

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