Feliz Dia do Pai.
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Bom fim-de-semana!
Num mundo perfeito, como aquele onde actualmente existimos, as refeições são equilibradas, os corpos estão hidratados e os comportamentos estão treinados. Num mundo perfeito, como aquele onde actualmente existimos, os dias estão equilibrados em agendas sem rabiscos, os próximos projectos são brutais e as imagens são filtradas com luz, com muita luz. Num mundo perfeito, como aquele onde actualmente existimos, percebo (não concordando) quando uma pessoa com imagem desgadelhada, postura desarticulada, roupa descaída, ganha uma posição de destaque em determinada área (pela sua prestação ter sido efectivamente boa) e toda a massa opinativa deste mundo lhe cospe críticas negativas. Percebo (não concordando) que, num mundo perfeito, como aquele onde actualmente existimos, não haja espaço, nem nos feeds das redes sociais nem nos horários nobres televisivos, para pessoas com imagem desgadelhada, postura desarticulada e roupa descaída. Não há espaço, num mundo perfeito, como aquele onde actualmente existimos, para criar diferente e para ouvir, de olhos bem abertos, a beleza desta canção. 💛
Estou viciada nesta música!
As fotografias. Começam por ser pausas de momentos felizes. Surgem numa determinada hora da nossa história: travam, de forma airosa, um momento no passado. Um momento bom. Mas, sublinho, um momento passado. No final, acabam, invariavelmente, por se tornarem na vista triste do que lá ficou e cuja memória relembramos, relembramos sempre (com lábios levantados e olhos pendurados nesses pedaços que temos nas mãos) com imensa saudade. Ainda assim, gostamos, imprimimos, emolduramos, vivemos as nossas fotografias. São passado, é certo, um feliz passado, um passado distante, um (certamente) irrepetível passado, mas são também aquilo que nos permite desmontar o que, na realidade, nos permite existir. As nossas fotografias.
Sento-me a escrever, a escrever, a escrever e ele, com os seus olhos lentos pousados em mim, exprime todo orgulho que tem. Sento-me a escrever, a escrever, a escrever e ele, sempre ele, sempre os mesmos olhos lentos, sempre pousados em mim, a exprimirem sempre tudo, sempre tudo, na sua forma, calma e repetitiva, de existirem em mim. (a caneta da Champions, bom, já fez mais sentido por estes lados...)
Tiago Bettencourt não sabe fazer musicas más. Bom fim-de-semana :)
É muito certo. O sol esgueira-se de uma forma mais consistente e as pessoas, aquelas com tendência para gostar do calor a infiltrar-se na pele, começam a vestir menos (e mais fina) roupa.
É muito certo. Em Março, quando o sol, este que se faz ao piso de modo mais firme, eu fico doente.
Sempre. É muito, muito certo.
Não sejam como eu, não tentem antecipar o Verão.
É muito certo. Ainda muita chuva virá.
Dificilmente, algum dia, serei pela igualdade dos géneros.
Partilho aqui o meu texto escrito, sobre este dia, no ano passado. Aqui.