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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Ter | 25.09.18

É capaz de ser mais difícil chorar as pessoas em vida.

Catarina Duarte

Podemos negar, podemos fugir e até nos podemos esconder mas acabamos todos por estar bastante habituados a este choro e a este pranto e a esta mixórdia de frio e drama quando se choca de frente com a morte de alguém que nos é especial.

 

Difícil, difícil é aquilo que ninguém fala, como se omitisse deliberadamente a sua existência. Difícil, difícil é o que ninguém partilha como se tivesse medo de ser o único a assim sentir, quando este "sentir" é tão profundo (é difícil, neste mundo, sentir de forma profunda). Difícil, difícil é quando somos obrigados, pelo luto da ausência, a fazer o luto em vida.

 

Disso ninguém fala, como se estes sentimentos, estranhos e tímidos, fossem algo demasiado pessoal e demasiado intransmissível. Não sei. Parece-me haver medo na partilha. Nisso, os livros ajudam-nos a ver que somos todos o reflexo uns dos outros. E, especialmente, que nada é tão estranho que o outro também não possa sentir.

Qui | 13.09.18

Crianças que sustentam os pais.

Catarina Duarte

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 (imagem retirada do pixabay)

 

Hoje estava a ouvir o podcast “Cada um Sabe de Si”, em que o entrevistado era o Luís Franco-Bastos e, a dada altura, ele referiu a moda das bloggers (ou pessoas conhecidas) de colocarem fotografias dos seus filhos a tomar banho e depois se fartarem de identificar as marcas dos cremes e champôs, passando a mensagem que os filhos sustentam os pais, em vez de ser o contrário, como seria expectável.

 

Apesar de um já ter escrito sobre esta mania que é os pais exporem os filhos em situações íntimas e privadas, tal como o banho, nunca tinha consciencializado a parte dos miúdos estarem a sustentar os pais. Sim, como também já referi, ganha toda uma nova relevância por serem posts a troco de dinheiro mas esta inversão de papéis, apesar de óbvia, nunca me tinha ocorrido verdadeiramente.

 

Para além disso, parece-me uma mochila demasiado pesada para um miúdo levar para a escola, isto de ter a sua vida escarrapachada nas redes sociais sem qualquer cuidado ou pudor.

 

Não vamos ser hipócritas: as redes sociais existem e fazem parte da nossa vida, não faz sentido continuarmos a negar a sua importância nas nossas vidas, mas algum resguardo na partilha da informação, beneficia-nos (e protegem-nos) a todos, especialmente, aqueles que, no fundo, mais precisam de proteção: as crianças.

Seg | 10.09.18

Tiveram saudades minhas?

Catarina Duarte

Japão.JPG

 

 

Pois é... parece que alguém regressou à dura realidade de todos os dias depois de duas semanas de férias na Terra do Sol Nascente.

 

Quem me segue pelo instagram, tem seguido os meus passos pelo Japão, naquele que é agora um país que ando a recomendar, como se não houvesse amanhã, a toda - TODA - a gente. Claro que já estou a preparar uns textos sobre esta viagem, com muitas fotografias e dicas úteis.

 

E, por aqui, que tal se esteve? O Varandas lá ganhou as eleições do Sporting e parece-me um tipo normal (o que é bom). Também há polémica no mundo das youtubers de beleza, de uma complexidade nunca antes vista, dado que não percebi nada de nada (ou, então, ainda estou meia adormecida das férias).

 

Mais alguma novidade digna de registo?

 

Até já!