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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Sex | 12.10.18

Companhia e vício.

Catarina Duarte

De noite ou de dia, ela abria muitas vezes o livro, a garrafa de vinho e o maço de tabaco.

 

Quanto mais os abria, viam os olhos que se encontravam cravados nas suas paredes, mais vontade tinha de os abrir, como se o seu vício não fosse apenas o do seu consumo, mas também o do gesto a que se habituou fazer.

 

Fazia para se acalmar ou porque não tinha mais tarefas para cumprir mas, na maior parte das vezes, para preencher o vazio preenchido pela solidão.

 

Os objectos fazem-nos mais companhia do que imaginamos. Fazem sempre mais companhia do que imaginamos.

Sex | 12.10.18

Em Linha Recta.

Catarina Duarte

Vale mesmo a pena ler este texto da Cristina Nobre Soares, do blog "Em Linha Recta":

 

"Nos últimos dias, tenho descoberto que para muitos homens e mulheres só a violação ( e de preferência daquela que deixa a mulher escavacada, que é para não haver dúvidas) é que merece ser discutida. Uma pessoa ser apalpada, perseguida, ouvir bocas porcas, ser assediada por alguém hierarquicamente superior, ser trancada numa sala, nem sequer é assunto, pois não havendo consumação, pode ser apenas fruto da imaginação de uma gaja mal comida. (...)"

 

Para ler o texto completo, ver aqui.