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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

05.07.18

Dizem os outros.

Catarina Duarte
“Certa vez, disse-me: - Quando alguém começa a chorar, já está a enganar. Deu por encerrado o curso dos acontecimentos. Não acredito em lágrimas. A dor é sem lágrimas e sem palavras.”   A Mulher Certa – Sándor Márai
04.07.18

Sugestões de Leitura – Férias.

Catarina Duarte
  Como já vem sendo habitual, aqui estou eu para vos recomendar 3 óptimos livros para lerem nas férias. O objectivo, como sempre, é sugerir 3 livros muito diferentes entre eles. Espero que gostem e que depois, após os lerem, partilhem a vossa opinião!   - O Talentoso Mr. Ripley, de Patricia Highsmith – Cá estou eu a falar novamente deste livro mas ele é tão, mas tão bom! Não entendo como é que não é mais falado. Como sugeri há uns tempos, após a sua leitura, (...)
04.07.18

Dizem os outros.

Catarina Duarte
“Somos seres humanos, e tudo o que acontece na nossa vida vem filtrado pela razão. Sendo pela razão que os nossos sentimentos e paixões se tornam suportáveis, ou nos parecem insuportáveis. Amar não é suficiente.”   A Mulher Certa – Sándor Márai
22.06.18

Opinião: O Meu Nome é Lucy Barton, de Elizabeth Strout.

Catarina Duarte
  Este ano, só tenho lido livros fantásticos e este não foi excepção.   Este livro conta a história de Lucy Barton, uma mulher casada, com duas filhas, que passou a sua infância na miséria e, que, de forma totalmente inesperada, se vê numa cama de hospital.   Nessa cama descobre-se sozinha, o marido não gosta de hospitais e as filhas são demasiado pequenas para a visitarem, até que aparece a sua mãe, com quem não estava há muito tempo e com quem mantinha uma relação (...)
18.06.18

Dizem os outros.

Catarina Duarte
"Já o disse antes: interessa-me o modo como encontramos formas de nos sentirmos superiores a outra pessoa, a outro grupo de pessoas. Acontece em todos os lugares, e a todo o momento. Seja o que for que lhe chamemos, creio que é a parte mais rasteira de quem somos, esta necessidade de encontrarmos outra pessoa a quem deitar abaixo.”   “O Meu Nome é Lucy Barton”, de Elizabeth Strout
07.06.18

O que é que os livros me dão?

Catarina Duarte
É um bocadinho difícil, se quiser fugir àqueles pontos óbvios, definir o que é que os livros me dão. Como pontos óbvios refiro-me ao aumento do vocabulário, ao desenvolvimento da imaginação, à redução do stress e ao aumento da concentração.   Mas os livros também me ensinam a viver, a calçar uns sapatos de salto alto, daqueles não estou habituada a usar, dão-me a possibilidade de me colocar na pele escura e enrugada de uma personagem africana de idade avançada ou de (...)
04.06.18

Opinião: Assim Começa o Mal, de Javier Marías.

Catarina Duarte
  Javier Marías é considerado um dos melhores escritores espanhóis contemporâneos e eu nunca tinha lido dele, vocês já?   O livro escolhido por mim para entrar no mundo de Marías foi um calhamaço de 532 páginas, chamado “Assim Começa o Mal”. O nome do livro é uma frase de Shakespeare, retirada de Hamlet, “Assim começa o mal e o pior fica para trás”, frase que nos vai surgindo ao longo do livro, porque é mesmo disso que ele, de forma sublime, fala.   Acho que tenho (...)
31.05.18

Dizem os outros.

Catarina Duarte
"Nunca se deve deixar entrar ninguém, nem um único dia, a menos que estejamos dispostos a que fique para sempre." Assim Começa o Mal - Javier Marías
30.05.18

Feira do Livro 2018 (as minhas compras e algumas sugestões).

Catarina Duarte
Foi no domingo passado que rumámos ao maior evento literário de Lisboa, a Feira do Livro. Tenho uma estima muito grande por este evento, no geral, e pelas suas farturas, em particular.   É difícil de explicar mas, como em todas as coisas boas da vida, em vez de nos pormos para aqui com floreados mais vale ir e senti-la.   Normalmente, aproveito a Hora H, durante a semana, onde alguns livros estão com grandes descontos e a Feira está com pouca gente, é uma altura óptima porque (...)
29.05.18

Dizem os outros.

Catarina Duarte
"É indiferente quem decida, tudo é desagradavelmente irreversível e neste sentido acaba tudo por se nivelar: o deliberado e o involuntário, o acidental e o urdido, o impulsivo e o premeditado, e a quem importam no final os porquês, e ainda menos os propósitos."   Assim Começa o Mal - Javier Marías