A vida em hashtags.
Acho piada à forma como as hashtags (etiquetas, para os amigos) se tornaram parte integrante da nossa vida. Elas traduzem uma forma original de comunicar mas, ao mesmo tempo, vamos lá assumir, têm o seu quê de como-é-que-vou-explicar-esta-moda-à-minha-mãe?.
Basicamente, se as hashtags são – socialmente - aceites como “língua", então, atrevo-me a dizer, tudo tem potencial para ser aceite na nossa sociedade. Já pensaram nisto?
As modas, por muito parvas que sejam, pegam. Pegam mesmo. Pega a do balde de água fria pela cabeça abaixo, pega a do Pokémon Go e pega a do #nopainnogain.
Relativamente às hashtags, há algumas que utilizo para orientar os meus conteúdos (especialmente, no instagram), há algumas a que recorro quando quero procurar imagens sobre determinado tema (também no instagram) e há algumas que aplico na minha vida normal, quando comunico com os meus amigos, por SMS, por exemplo (e, sim, as minhas preferidas são #jáestátudoapensarnomesmo e a #rumoao37 – agora pensem!).
Depois de ter visto um vídeo de duas pessoas (acho que eram - relativamente - famosas) a manterem uma conversa, de forma tranquila, apenas utilizando hashtags, já acredito em tudo na vida.
(Antes que perguntem: não me lembro quem eram – esta cabeça já não dá para tudo, essa é a verdade – pf se alguém souber, partilhe!)