E, por aqui, como está tudo?
Temos um vencedor, com maioria absoluta, num sistema eleitoral feito para não existirem as próprias das maiorias absolutas, vivemos uma pandemia ou, vou mesmo arriscar dizer, uma quase pós pandemia, muitos vacinados, muito imunes naturalmente pela contração do próprio vírus, tenho um filho que cresce e cresce, o mundo mudou, eu também, todos crescemos e mudámos.
Vi filmes e séries, li poucos livros, e namorei – na eternidade do tempo que sei que não temos – os sorrisos do meu filho.
Passa rápido, não passa?
Talvez haja uma nostalgia agarrada às palavras que saem, bastante pregada e segura, como se fosse mais importante ela existir, a nostalgia, do que a existência das próprias palavras.
E, por aqui, como está tudo?