Ter | 23.01.18
Esta sociedade anda muito estranha, não anda?
Catarina Duarte
Por vezes, em ocasiões sociais brutalmente desinteressantes, apetece-me puxar o meu livro e reler as minhas partes preferidas ou, simplesmente, recomeçar a leitura onde parei.
Fico sempre fascinada com o facto de ser socialmente aceite brincar-se com o telemóvel, utilizado para mascarar o nosso tédio, mas, se sacarmos do nosso livro para tornar útil o tempo inútil, aposto que cai o Carmo e a Trindade. Na verdade, nunca tentei mas irei fazê-lo para fundamentar esta minha tese sociológica.
Entretanto, digo apenas: esta sociedade anda muito estranha, não anda?