Eu acredito em coisas dispersas.
Eu acredito em coisas dispersas. Por exemplo, não acredito em bruxas mas acredito que o Universo, por vezes, conspira. Não acredito no azar mas acredito – oh, se acredito – na sorte. Acredito que os dons existem mas tenho muita dificuldade em acreditar que são eles que nos levam onde queremos ir.
Não há, portanto, uma regra que me una às minhas crenças. Há todo um movimento aleatório de ocorrências para, no fim, me agarrar ao que o meu subconsciente escolhe acreditar – será assim?
O meu lado romântico – sim, eu tenho um – acredita que ele me espanta os pesadelos. Sempre dormi muito e sempre sonhei bastante. Lembro-me, com frequência, dos meus sonhos e, raras vezes, acordo com pesadelos – mas também os tenho. Eles ocorrem quando estou sozinha, quando não me sinto aconchegada.
Eu acredito em coisas dispersas. Não acredito em bruxas mas acredito que o Universo, por vezes, conspira. Não acredito em ciências ocultas mas sou mais crente do que imagino. Não acredito (também) no azar mas acredito (muito) na sorte.
No meio disto quão bonito é acreditar que a pessoa com quem se dorme tem poderes para afastar os nossos pesadelos?