(falta de) Realismo de Mãe.
Na maternidade, há muita coisa que me perturba. E (juro), na maior parte das vezes, nem são os filhos (se era nisso que estavam a pensar)!
Na verdade, agora que penso nisso, nem é na maternidade em si. É na forma como algumas mães se comportam.
Não vou entrar em grandes detalhes – se quiserem muito, mesmo muito, uma análise esmiuçada dos comportamentos desviantes de algumas mães, é só pedirem – vou-me, simplesmente, focar na falta de noção de algumas mães.
A verdade é que há filhos que, para as (suas) mães, representam a personificação de Deus na terra. Sim, de Deus. Ele é, então, o filho, claro está, nas palavras da própria, simplesmente PER-FEI-TO.
Juro que tenho dificuldade em compreender a falta de realismo de algumas mães.
Gosto de pessoas diretas e que, sem deslumbramentos, dizem de forma franca: este meu filho é tudo para mim mas, vamos ser sinceras, não tem jeitinho nenhum para desenhar.
Não se enganem: aceitem que o vosso filho não tem jeito para desenhar! Ganhamos todos: até nós, amigos queridos, que não temos que nos conter perante um desenho ridículo (vamos combinar: traços aleatórios, às cores, numa folha branca, não conta como desenho, ok?).
É bonito quando, na beleza que consiste ter um filho, se tem o discernimento para entender que o amor não é cego. Não é cego e o realismo de mãe é algo que – lamentavelmente - não se ensina nos cursos de preparação para o parto (digo eu, que nunca frequentei nenhum!), mas que devia ser um módulo obrigatório!
#prayforrealismodemãe