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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Dom | 17.12.17

Há um tempo para tudo.

Catarina Duarte

Há um tempo para tudo.

 

Há um tempo para vivermos a Islândia com mais luz, há um tempo para visitarmos o Japão com as amendoeiras em flor e há, claro, um tempo para mergulharmos no Oceano Índico sem monções.

 

Mas há, também, um tempo para fazer, para criar, para realizar ou, pelo contrário, para assumir o abandono de algo.

 

Por vezes, dizem-nos que nos devemos desligar ou ligar, que devemos fazer ou abandonar e nós não entendemos a mensagem. Mantemo-nos focados naquilo que julgamos certo: ligados ou desligados, não queremos fazer ou, por outro lado, fazemos tudo.

 

Não entendemos, nunca entendemos, porque nos obrigam a seguir o caminho que, provavelmente, devíamos seguir.

 

A razão dessa falta de entendimento é porque, basicamente, não é o nosso tempo! E não ser o nosso tempo é tudo quando se tem que optar, escolher ou ficar quieto.

 

Há um tempo para tudo e, bom, somos sempre nós que o definimos, mesmo que julguemos que não.

 

E, claro, há um tempo certo para visitar a Islândia, o Japão ou o Índico, independentemente da luz, das amendoeiras ou das monções e esse tempo só a nós (e sempre só a nós) diz respeito.