Na final.
O meu amor, este que sinto pela nossa selecção (entenda-se: pelo grupo; não por nenhum jogador em particular), foi-se alterando à medida que este campeonato foi avançando.
Mas, julgo eu, o comportamento desta equipa também se foi modificando.
Continuo a considerar que a sorte esteve sempre do nosso lado. E com isto confirmei o que já suspeitava: isto, da sorte proteger os audazes, é mesmo verdade.
Continuo a verificar que não jogamos grande coisa – estou habituada a ver o Benfica, desculpem! Ahaha –, que a equipa está constantemente partida e que existem jogadores frequentemente mal posicionados.
Mas, ontem, em especial na segunda parte, vi uma equipa mais “equipa”. O que é sempre maravilhoso dado que estamos a falar de futebol.
A única coisa que mexe seriamente comigo é saber que temos jogadores admiráveis e que não adoro ver jogos em que se joga para safar – mas isso sou eu: que aprecio vencer.
Estou feliz por estarmos na final, qualquer português que se preze deve estar e, por isso, não vou agoirar dizendo o que acho que vai acontecer no domingo. Porque, independentemente do resultado final, o destino, esse com quem andamos sempre às turras, parece estar a tentar, finalmente, fazer as pazes connosco permitindo-nos, no horizonte temporal de apenas 12 anos, estar duas vezes na final de um campeonato europeu.
Dá-lhe, Portugal!
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