O caminho, o instinto e as limitações (ou muitos pensamentos misturados).
Não foi uma conclusão nada óbvia para mim e, para ser sincera, acabou mais por ser uma conclusão reactiva do que outra coisa qualquer. Na verdade, surgiu da necessidade, quase animalesca, de defender o que, de facto, queria.
Ninguém, melhor do que nós, sabe os objetivos que temos e qual o caminho que consideramos como certo para os atingirmos.
As pessoas à nossa volta até podem imaginar, até podem tentar adivinhar aqui e acolá, atirando, com a franqueza que permitimos os outros terem, postas de pescada, mas somos nós – sempre nós - que temos a certeza.
O nosso instinto é uma poderosíssima arma em que aprendi a confiar. Levou anos, juro!, e não surgiu numa noite de borga nem, muito menos, acordei um dia com a convicção que o instinto era Deus em matéria de destino. Não, nada disso.
Percebi que conseguimos ajustar contas melhor connosco do que com os outros e, por isso, a ouvir algo ou alguém, o nosso coração parece-me sempre a melhor opção.
Aprendi, também, a aceitar as minhas limitações. A verdade é que me enganaram bem: afinal, não sou – mesmo - a supermulher. E - outra constatação - não tem mal nenhum nisso. Faço o melhor que consigo todos os dias para seguir os meus sonhos, para os encaixar na rotina dos meus dias.
As pessoas até podem não valorizar mas, o interessante no meio disto tudo é que, não faz mal. Não faz mesmo mal. Aceitar o instinto, reconhecer as nossas limitações e fazer o melhor que conseguimos todos os dias - é fundamental pois é para nós que construímos o nosso futuro.
Sai-me do pelo as poucas horas de sono, os trabalhos, o roubar tempo em todo o lado mas, no final do dia, repito, somos apenas nós quem conhecemos o caminho certo para o que queremos criar.
E essa é a nossa (a minha) vitória diária.
Por hoje era isto :)
Bom sábado de sol!