Outono.
O dia surgiu frio, a humidade já se cola aos vidros dos carros e à roupa estendida.
A gabardine já saiu do armário (hesitei primeiramente mas) - à falta de melhor opção para controlar as mudanças de temperatura.
Não estou – ainda - preparada para os pés gelados (que já tenho), para as mãos geladas (que já tenho), para o nariz gelado (que já tenho), para os espirros matinais (que já tenho), para o robe (que já uso).
Por outro lado, não queria que a entrada se desse de forma lenta. A indefinição não traz nada de bom, muito menos para a nossa saúde.
Que venha, então, o outono de forma rápida e indolor.
Dele gosto das castanhas e do verão de são martinho. E dos livros. Dos filmes. E dos sofás.