Portugal Incrível.
Na semana que passou, dei uma grande volta num dos nortes mais a norte de Portugal. Andei profundamente pelo Minho mas também andei pelas Beiras. E foi muito bom.
Sinto que ainda há uma enorme tendência para não valorizarmos Portugal, como se o que vivemos lá por fora é que fosse bom. Somos, na verdade, muito injustos com o nosso país: ele tem tanto, mas tanto, para oferecer.
Para além disso, sou uma acérrima defensora que é impossível entender o que acontece além destas fronteiras sem conhecer razoavelmente bem o que neste cantinho se passa.
Nestes dias, andei por Monção, por Valença, por Melgaço, mas também por Santa Comba Dão, por Viseu e por Drave, por imensas vilas e por ainda mais aldeias, por barragens e por montes, por montanhas e vales.
Provei, pela primeira vez na vida, figos, aquela fruta que dizia que não gostava mas que, na realidade, nunca tinha experimentado.
Para além dos figos, esta fruta revelação, apanhamos tudo das árvores, esse privilégio díficil de ter em Lisboa.
Mas, e porque não só de fruta se alimenta um homem, também investi fortemente nos cabritos assados no forno, nas carnes nas brasas e nas bolas de Berlim (não perguntem).
Descobri também que as ovelhas minhotas são muito parecidas a qualquer outro tipo de ovelhas.
Devo contar-vos (porque é, de facto, importante) que a menina da cidade deu grande baile, a todos os presentes, a jogar ao pião. Quem se lembra?
Já estamos de regresso deste nosso norte incrível (fica a faltar o texto que prometi sobre Drave).
Para a semana, vamos para outro sítio deste Portugal Maravilhoso.
Podem (e devem) seguir tudo no meu instagram aqui. Espero-vos por lá.
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