Sobre a felicidade.
Não encaro a felicidade como um processo que se constrói de forma pesarosa e que chegará, um dia, iluminada por dois raios divinos.
É o meu caminho de felicidade que eu construo, é para ele que eu trabalho, e, para tal, assumo coisas simples como, por exemplo, que todas as minhas decisões definem os materiais que o compõem. Como consequência deste meu compromisso, ela, a felicidade, chega todos os dias.
Na verdade, para mim, a felicidade não é um destino; mas, sim, a porta de embarque e o voo deste trajecto que desenvolvi para mim.
Se serei feliz nas férias paradísicas que me esperam? Sim, claro: sou sempre! Mas, em todos os segundos que compõem cada viagem (a ida para o aeroporto, o check in, o embarque, o voo e, até, o desembarque), não o serei menos.
Porque o início, o meio e o fim fazem parte deste meu processo e, se por algum acaso, não aterrar no aeroporto de chegada, quero terminar com a convicção que toda a jornada foi, completa e concretamente, feliz.