Sobre as luzes de Natal antecipadas.
(imagem retirada da internet)
Não sei que febre se andou a alastrar este ano, se foi uma forma de chamar o frio, dizendo-lhe, de forma meiga mas frontal, que chegou a sua altura do ano e que, portanto, teria que aparecer, mas (e julgo que não é só impressão minha) o Natal, este ano, chegou mesmo mais cedo.
Nas lojas, apressar o Natal é um efeito natural – é uma forma de antecipar o consumo e a compra antes da altura propriamente dita – mas, no que refere às pessoas, nunca tinha visto tamanha campanha a favor do Natal.
A maior parte de nós adora esta época: é a altura dos sonhos em formato de luzinhas a piscar, das músicas que nos derretem os corações gelados pelo frio lá fora, do aconchego da família, da tranquilidade do lar e, especialmente, da atenção dada à tradição – as recordações surgem em cada garfada dada no bacalhau ou no cabrito.
Juro que irei avançar para a árvore de Natal e que a farei de forma breve. Mas, bom, enfeitar a árvore, fazer o presépio e pendurar as luzes no início de Novembro parece-me muito prematuro mesmo!
Agora, para ser sincera, também estou curiosa: vai-se tudo manter até Março?
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