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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

15.03.19

De ídolos a ódios.

Catarina Duarte
  Penso muito na forma como passamos de bestiais a bestas sendo que, claro, em algumas das vezes, até é de forma totalmente justificada.   O mais recente fenómeno foi o Michael Jackson, ídolo incontornável da minha geração, cujas músicas ouvimos vezes em fim. Não são novas as acusações que agora lhe fazem, à luz do documentário agora lançado: sempre se falou das mesmas, eu, pelo menos, sempre as ouvi; a minha reação não foi propriamente de espanto. Ele foi julgado, que (...)
02.03.18

Quando falamos de Arte, falamos de quem?

Catarina Duarte
  Passei muitos anos a achar que a Arte pertencia a quem a criava. Que ingénua que eu era! Hoje em dia, já não penso assim, claro.   Qualquer quadro, livro ou filme, só tem valor porque mexe com quem recebe esse quadro, livro ou filme. Só existe e só permanece porque, quem recebe esse quadro, livro ou filme, se identifica e, nalgum momento, encontra um elo de ligação que os liga a si mesmo.   Quando falamos de Arte, fazemo-lo sempre de forma lata e colocamos a importância em (...)
02.03.17

Os portugueses querem Arte.

Catarina Duarte
  Não aceito aquelas teorias que referem que os portugueses são analfabetos, que não sabem apreciar boa música, bons filmes, boas esculturas.   Acho que ainda há muito trabalho a desenvolver nesta área, como é óbvio, mas, se calhar, mais relativamente à forma de financiamento do que relativamente a outra coisa qualquer.   Julgo que precisamos de perder as peneiras. E quando falo na primeira pessoa do plural, refiro-me às forças pseudo-intelectuais que por aqui habitam, (...)