04.12.19
Quartas-feiras.
Catarina Duarte
Reuniam-se sempre às quartas-feiras, às seis e meia da tarde, e para além de Deus, e dela também, poucos sabiam o que precisava de fazer para lá estar a essas horas. Fugia do escritório às seis em ponto, voava até ao autocarro, está certo que era apenas uma única paragem, mas, depois, ainda tinha o metro, onde as paragens passavam a três, e, depois, mais dez minutos a pé. Se tudo fluísse como esperado, chegava cinco minutos atrasada; caso contrário, nem valia a pena ir.
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