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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

28.03.19

São as mulheres que, muitas vezes, criam os machistas.

Catarina Duarte
(imagem retirada do site pixabay)   Começamos a história pelas mães e passamos para as mulheres. Independentemente da ordem, são, muitas vezes, as mulheres que ajudam a criar homens machistas, quando lhes passam atestados de incompetência sucessivos no que, por exemplo, à lida da casa diz respeito.   Fico sempre muito pasmada com alguns discursos que vejo por este mundo fora quando o tema é machismo, como se os homens fossem todos (...)
23.01.18

Esta sociedade anda muito estranha, não anda?

Catarina Duarte
Por vezes, em ocasiões sociais brutalmente desinteressantes, apetece-me puxar o meu livro e reler as minhas partes preferidas ou, simplesmente, recomeçar a leitura onde parei.   Fico sempre fascinada com o facto de ser socialmente aceite brincar-se com o telemóvel, utilizado para mascarar o nosso tédio, mas, se sacarmos do nosso livro para tornar útil o tempo inútil, aposto que cai o Carmo e a Trindade. Na verdade, nunca tentei mas irei fazê-lo para fundamentar esta minha tese (...)
18.12.17

Já não gosto de gravatas.

Catarina Duarte
Já não gosto de gravatas. Sei o seu peso. Sei a sua formalidade. Conheço de cor a sua importância. Com a gravata vem sempre uma pseudo superioridade intelectual que, muitas vezes, tantas vezes, não passa disso mesmo, de uma pseudo, enganadora, falsa superioridade intelectual.   Outras vezes, não falamos em pseudo superioridade porque existe, de facto, essa mesma superioridade intelectual, o que quer que ela, de facto, signifique.   Com as gravatas, com os fatos iguais, (...)
31.10.17

O caso do juiz Neto de Moura.

Catarina Duarte
    Não comentei antes o caso do juiz que utilizou o adultério de uma mulher como atenuante de uma determinada pena de um crime de violência doméstica, porque sempre julguei que, a imagem que circulava nas redes sociais, tinha sido, de alguma forma, manipulada, de tão surreal que era.   Só que o caso foi ganhando proporções épicas até que a Ministra da Justiça se pronunciou e eu pensei: “bom, se calhar, isto é mesmo a sério, se calhar, isto passou-se mesmo neste pacato e (...)
30.10.17

Mudou a hora: que bom!

Catarina Duarte
      Nas minhas relações, todos encaramos com ironia o titulo deste texto porque sabemos que a noite, que agora surge às cinco da tarde, encurta a vontade de fazer coisas na rua e isso, obviamente, para nós, não traz nada de bom.   Assim que bate o anoitecer na cidade, no campo ou na praia, o frio surge agarrado a ele mesmo, ao anoitecer, e a vontade de nos aquecermos entre as nossas quatro paredes aumenta, logo, inevitavelmente, as horas úteis, para andar de um lado para o (...)