23.10.17
Encontrões com a sorte.
Catarina Duarte
Tenho alturas em que me sinto aos encontrões com a sorte. Depressa, porém, acabo sempre por concluir que, de alguma forma, ela até me tem em boa conta, mesmo quando insiste que a porta do meu prédio só está fechada quando venho carregada ou quando me apresenta o depósito vazio apenas quando estou com pressa. Na verdade, gosto da forma fácil e descomplexada com que, olhos nos olhos, nos encaramos: eu e a minha sorte. Sem grandes favorecimentos, ela exige de mim o (...)