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(in)sensatez

por Catarina Duarte

(in)sensatez

por Catarina Duarte

Seg | 24.07.17

What the Health.

Catarina Duarte

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Desde há uns valentes meses para cá que mudei drasticamente a minha forma de me relacionar com a comida. Sempre achei que comia minimamente bem (afinal, sempre preferi comida caseira, de tacho, com ar de casa) porém, vim a descobrir depois, não é bem assim.

 

A dada altura, porque não me sentia saudável (apesar de não estar propriamente gorda), senti que tinha que aprender a comer. Não queria avançar para um caminho alimentar sem quaisquer bases, com total desconhecimento, apenas seguindo a moda, que agora surgiu, da alimentação saudável.

 

Pesquisei e fiz um curso que durou bastante tempo mas que me deu bases sólidas (teóricas), com fortes fundamentos científicos a suporta-las, para conseguir ter uma alimentação equilibrada e sem qualquer carência nutricional.

 

Ocasionalmente, faço análises e está tudo ainda melhor do que no passado. Só posso concluir que estou no bom caminho!

 

Este fim-de-semana, vi um documentário (disponível na Netflix) sobre o tema da alimentação.

 

Chama-se “What the Health” e recomendo a 300%.

 

Na minha opinião, é um documentário extremamente completo que foca os pontos-chave que aprendi no curso e perfeito para quem quer ter algumas noções base de como funciona uma alimentação saudável.

 

Este documentário faz perguntas concretas, pela óptica do utilizador, se quiserem, e dá resposta objectivas.

 

Desmistificou, por exemplo, a questão da hereditariedade. Por exemplo, se a minha mãe morrer de cancro de mama e eu morrer de cancro da mama, significa que o cancro de mama é hereditário? Ou, quer apenas dizer, que, ao mantermos o mesmo comportamento, por exemplo, ao nível alimentar, estamos a criar todas as condições para que o cancro de mama se desenvolva de igual forma?

 

Explicou também, através das nossas características físicas (tamanho do intestino, dentição, etc), em que grupo nos encontramos e quais as características alimentares que devemos ter.

 

Obviamente, que, todo o documentário, mostra apenas um lado da questão e que temos que conseguir tirar o sumo da informação que pretende ser passada: analisar, com espírito crítico, o que ali é dito e fazer reflectir o melhor na nossa alimentação.

 

No final do dia, com a informação do nosso lado, com conhecimento de causa, com real cuidado com aquilo que se come, o que conta mesmo é seguir o nosso instinto e, claramente, que comer um bife de vaca todos os dias da semana, não origina nada bom.

 

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